No domingo, 02, foram ativadas bases da Central Única das Favelas em Gravataí e Sapucaia do Sul; e a reativação da base em Montenegro e Pelotas. Edson Luis Duarte Mesquita, coordenador municipal da CUFA em Pelotas, ressalta a necessidade da reativação da base na cidade e a continuidade de projetos como as oficinas de dança, teatro e o basquete de rua
.
Fábio Evangelista, coordenador municipal da CUFA em Sapucaia do Sul, destaca os projetos anteriores a instalação da CUFA que devem ter continuidade, como o baile de debutantes para adolescentes periféricas, escola de futebol comunitária e o desenvolvimento de novos projetos.
Rogério Santos, coordenador municipal da CUFA em Montenegro, enfatiza a relevância da reativação de projetos na comunidade como o projeto Maria Maria, Papos de Segunda, Cine na Quebrada e o Ciclo de Palestras.
Christian Soares, coordenador municipal da CUFA em Gravataí, salienta a parceria com a ASSAGRA que ajuda atualmente com os projetos Esporte e Lazer, Dia do Esporte, Roda de Capoeira, Taekwondo e Rua do Skate. Ambos preveem grandes avanços com a chegada da CUFA para mobilizar a população, oferecendo-lhes perspectivas e oportunidades, sempre com sutileza ao lidar com as diferentes realidades, sensibilizando e conscientizando a sociedade.
Vale ressaltar as bases existem em Frederico Westphalen, coordenada pelo Roberto Torres Junior (Junior) e a base em Porto Alegre, coordenada pelo Manoel Soares, juntamente com Paulo Daniel Santos.
Como conselho aos novos líderes, Manoel Soares diz: "O principio básico para pessoa ser um coordenador da CUFA, é que ela precisa morar no território favela. Porque ela consegue transformar o estigma de morar numa favela numa comunidade, no carisma de estar ali. A CUFA não vem só para resolver os problemas de criminalidade, de tristeza, de raiva, de ódio, de revolta com o poder público; pelo contrário, a gente cria estratégias para revelar talentos, para mostrar aspectos positivos, disseminar e encontrar soluções, quando nós não temos que criar essas soluções, então, a gente vem trazer uma agenda positiva para a favela. Que esses lugares tem criminalidade, tem morte e tem tristeza, isso aí o jornal já fala, isso aí a imprensa faz questão de dizer e os números de violência fazem questão de dizer. O que ninguém diz são os aspectos positivos desses territórios, como é que nós quebramos essa lógica maligna que foi imposta e começamos a coloca-la dentro de outro paradigma, essa é principal função da CUFA. E é para isso que nós estamos aqui, para construir essa nova lógica. Cada um desses líderes tem essa missão. A CUFA acredita que riqueza abençoada, é riqueza compartilhada. E hoje a nossa maior riqueza é o nosso conhecimento coletivo e é isso que nós temos para disponibilizar".