quarta-feira, 5 de maio de 2010

Projeto "Cufa Movimenta" na cidade de Rio Grande
















A vereadora Lú Campiani a comissão da Cufa em Rio Grande Leandro e Bia e o representânte da Cufa- Pelotas acertam detalhes.

Programação:
Dia 07.05.2010
Das 9 às 12 , das 14 às 17
Associação de Moradores do bairro Querência
Av. Atlântica s/n ao lado do CTG



Ações:
- Zoonoses e Vetores
- Canil Municipal
- Vigilância Sanitária
- Unidade Móvel Saúde
- Salão de Beleza
- Confecção de Carteiras de Trabalho
- Cadastro e Recadastro de Bolsa Família
- Palestra Sobre Violência
- Palestra sobre Drogas
- Show de Hip-Hop Com a presença do grupo Seguidores da Palavra Rap de Pelotas-RS
- Oficina de Teatro Para Mulheres

Distribuição de:
- Escovinhas dentárias
- Camisinhas
- Livros Maria da Penha
- Bolo, chá

terça-feira, 4 de maio de 2010

CUFA cria uma nova Frente para o HIP HOP


A Frente Brasileira de Hip Hop - FBHH, foi criada em 2004 pela Central Única das Favelas - CUFA para orientar ações, agregar agentes, parceiros praticantes ou não da cultura Hip Hop, em todos os espaços de atuação e intervenção da instituição em âmbito nacional e internacional. A Frente reconhece a importância revolucionário que o hip hop traz, e por ter o movimento como fio condutor de suas ações, identificou que com o passar do tempo, os espectadores e apreciadores das denúncias cantadas passam a introjetar a invisibilidade social imposta pelo sistema e em muitas situações reproduzem a violência ditada pelas rimas e caem em marginalização total. A FBHH acredita que essa inversão de entendimento é fruto da ausência de estimulo à conscientização e a criticidade, anulando a condição de sujeitos ativos socialmente e conscientes da capacidade de mudança das realidades vividas e traz para a cena um novo paradigma no conceito de HIP HOP, com comprometimento de propor e promover inclusão, sociabilização e desenvolvimento social, por meio de ampla formação sócio-educativa que tem o movimento como instrumento de formação social, pessoal, intelectual e de qualificação profissional. Para tal a Frente trabalha na construção de uma nova proposta pedagogica para o HIP HOP embasada na: reconceituação, inovação, protagonismo e diversidade.
Reconceituação que possibilite novos olhares para o Hip Hop
Através de uma construção coletiva, e por meio da participação dos agentes sociais da CUFA espalhados em todas as regiões do Brasil e em mais 08 países, uma reconceituação que possibilite novos olhares para o Hip Hop, (re)inserindo nas comunidades periféricas, um modelo de releitura cultural sócio-educativo que envolva os sujeitos, dentro de uma perspectiva de diversidade, na construção de um novo paradigma de formação para a transformação endógena que venha a replicar dentro dos espaços de vivência comunitária a multiplicação da consciência de que somos ativos no processo de construção e reconstrução da nossa história e promovendo assim elevação da auto estima e a verdadeira inclusão social.
Promover uma inovadora ótica conceitual de entendimento do sentido de movimento Hip Hop com foco no protagonismo e nas diversidades culturais
Com a finalidade de promover uma inovadora ótica conceitual de entendimento do sentido de movimento Hip Hop, a FBHH, reformulou os 09 pilares de prática e exercício de transformação social respectivamente: mc, DJ, grafite, break, língua portuguesa, política, basquete de rua, áudio visual, arte-educação e FSP (Formação Social e Pessoal), todos entendidos como fomento de uma lógica maior que é a formação do sujeito cidadão. E para tanto precisamos desconstruir os estereótipos concebidos ao longo dos últimos 15 anos e assim promover um sentido de Frente Brasileira de Hip Hop que agregue e acolha, para que todos e todas tenham sentimento de pertencimento à FBHH e para tal pretendemos:
· Reelaborar o conceito de hip hop como um novo paradigma na formação social e pessoal da juventude em situação de vulnerabilidade social;
· Implantar um modelo pedagógico de trabalho com o hip hop para a Central Única das Favelas para todas as bases do Brasil e exterior;
· Dinamizar o processo de formação da consciência crítica e cidadã através da arte;
· Potencializar a troca de conhecimentos e tecnologias SOCIAIS;
· Promover festivais que potencialize o Movimento Hip Hop, bem como os 09 pilares propostos pela FBHH.
· Criar uma cadeia produtiva para geração de renda, através da qualificação;
· Promover o diálogo amplo e democrático na rede FBHH, respeitando as opiniões e contribuições de todos os membros, mas acima de tudo, respeitando as diretrizes da FBHH;
· Criar e implantar projetos voltados a CULTURA HIP HOP dentro de uma perspectiva de reconstrução.

Protagonismo
Entendemos cidadania como um processo contínuo de formação critica, aonde, os indivíduos ultrapassem a noção formal de direitos e deveres e se entendam como protagonistas do seu tempo e agentes ativos no processo de construção e transformação da sua realidade, por meio de intervenção. A partir desses pressupostos a FBHH pretende despertar pretendemos despertar nos sujeitos uma visão holística da sociedade com criticidade e sensibilidade para perceber problemas e causas particulares, instrumentalizando-os para buscar caminhos e soluções.
Reconhecimento as diversidades O principal foco de desenvolvimento das nossas ações é a autonomia da comunidade, com ênfase no despertar das potencialidades individuais para atuação coletiva. Nesse sentido fomentar a construção coletiva, baseada no reconhecimento da diversidade e de que o exercício pleno da cidadania será possível através da reeducação e de uma nova proposta de educação.

Artista plástico coloca Minnie e outros personagens em favelas, em suas pinturas


Minnie, Margarida e outros personagens da Disney em meio a favelas. É isso que mostra a exposição "Dismayland", do artista Jeff Gillette, em cartaz na Copro Gallery em Santa Monica, Califórina.

A inspiração para as obras surgiu numa viagem do artista para a Índia. Impressionado com a miséria das favelas de Mumbai, Gillette resolveu transformá-las em pinturas. "Minha intenção é justapor o 'lugar mais feliz do mundo' com um dos mais feios, miseráveis e imundos", justifica o artista.

Veja na galeria de fotos abaixo algumas das pinturas de Jeff Gillette.

http://gnt.globo.com/Expressao/Materias/Artista-plastico-coloca-Minnie-e-outros-personagens-em-favelas--em-suas-pinturas.shtml