sexta-feira, 14 de maio de 2010

Programa a doentes falciformes está oficializado.

Uma breve cerimônia na noite de ontem (13) marcou a oficialização do Programa Municipal para Assistência aos Portadores de Doenças Falciformes e Outras Hemoglobinopatias. O Programa já atendeu, desde o final de 2008, cerca de 200 pessoas – todos os bebês que tem alguma alteração do teste do pezinho são encaminhados para a realização de testes – e, atualmente, dez pacientes são acompanhados em tratamento.

       No evento, coordenadora do programa e hematologista, Cecília Lorea, falou aos presentes sobre as doenças falciformes. Participaram do evento representantes do Conselho de Saúde; do Movimento Negro de Pelotas, OLOJUKAN, GAEC, CUFA entre outras; o prefeito Adolfo Antonio Fetter; a deputada e primeira-dama, Leila Fetter. A cantora Giamare cantou o hino nacional e a estudante de teatro Jeanine Escobar apresentou um poema.

       A doença falciforme é uma das doenças hereditárias mais comuns no Brasil, teve origem na África e foi trazida às Américas pela imigração forçada de escravos, no século XVI. Afeta principalmente a população negra – aproximadamente uma criança afro-brasileira em cada 37.4 mil nasce com a enfermidade. A denominação é usada para caracterizar uma doença causada pela presença de hemoglobina S (HbS) nas hemácias de um indivíduo.
 
       A hemoglobina anormal formada, HbS, substitui a hemoglobina A1 (HbA1) normal presente nas hemácias, alguns sintomas são efeitos da crise vaso-oclusiva: causada pelas hemácias em forma de foice, que obstruem os capilares e restrigem o fluxo sanguíneo aos órgãos, causando isquemia e dor; devido a sua função de "limpar" as hemácias com defeito, o baço acaba sendo afetado; priapismo (dor quando ocorre ereção do pênis); e efeitos da hemólise crônica: ocorre aumento de reticulócito e queda de hemoglobina e hematócrito. A anemia falciforme é um tipo de doença falciforme, o homozigoto.

Teatro Projeto Quilombo faz primeira apresentação no Navegantes

Por: Aline Santos/fotos:Paulo Rossialine@diariopopular.com.br
O projeto Quilombo, Teatro às Favelas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), fez sua primeira apresentação cênica nesta quinta-feira (13) no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) na comunidade do Navegantes II. Criado há um mês e meio, pelo professor do Curso de Teatro da UFPel e coordenador do projeto, Paulo Gaiger, o projeto desenvolvido juntamente por nove acadêmicos do curso objetiva, além de inserir crianças e adolescentes no mundo do teatro, formar e educar cidadãos. O Quilombo iniciou como piloto no Navegantes, por sugestão da Central Única das Favelas (Cufa) base Pelotas-RS, e faz parte do Programa Vizinhança da Pré-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPel.

Com dois encontros semanais as 60 crianças participantes do grupo, com idade de dez a 16 anos, fazem exercícios de teatro e aprendem a improvisar. De acordo com Paulo, é nessa faixa etária que os jovens estão em situação de vulnerabilidade. 

Outra novidade visa agregar ao projeto o cinema na comunidade do Navegantes II. Com o apoio da UFPel, todas as últimas sextas-feiras do mês o CRAS realizará uma sessão. A estréia tem data marcada para o dia 28 de maio. Além da UFPel o projeto também conta com o apoio do CRAS e da Escola Nossa Senhora dos Navegantes, que fornecem o espaço para as aulas.

REPRESENTANTES DOS MOVIMENTOS SOCIAIS RECEPCIONAM DILMA ROUSSEFF EM RG.


Dilma Rousseff chegou às 10h15min de ontem no aeroporto do Rio Grande, onde era aguardada pelo deputado federal Fernando Marroni, pelo ex-ministro adjunto do Ministério de Aquicultura e Pesca, Dirceu Lopes, pelo reitor da Furg, João Carlos Cousin, integrantes do Diretório Municipal do PT, prefeitos e vereadores do partido na região e representantes de Movimentos de Trabalhadores. Aproximadamente 10 minutos depois, em outro avião, chegou o pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PT, Tarso Genro, e o ex-governador Olívio Dutra (PT).









No local, ela recebeu um documento do presidente da Associação dos Servidores do Ibama do Rio Grande, José Mário Amaral, pedindo ajuda da pré-candidata para que o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) abra negociações com a categoria, que está em greve desde 7 de abril. Do aeroporto, a ex-ministra seguiu em uma Van para o Centro de Convívio dos Meninos do Mar CCMar, acompanhada de Tarso Genro e das demais pessoas que a receberam no aeroporto onde após sua palestra foi recebida por lideres dos movimentos sociais.

Representantes das bases de Rio Grande e Pelotas da Central Unica das Favelas (CUFA) estiveram no local.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O MAIOR COLÉGIO MUNICIPAL DA AMÉRICA LATINA RECEBERÁ OFICINAS DA CUFA.


Na cidade de Pelotas/RS, encontra-se uma das maiores escolas públicas da América Latina - o Colégio Municipal Pelotense.  Contando com uma área total de 17.500m², o educandário possui 50 salas de aula, diversos laboratórios por área de ensino, dois auditórios, ginásio coberto, canchas de esporte e 2 laboratórios de informática, entre outros espaços e setores didáticos.  Destaca-se pela qualidade de seu ensino, contribuindo para isso, um quadro de 223 professores, 93 funcionários e mais de 3.500 alunos.
Na tentativa de manter a turma do EJA e de aprimorar a questão de princípios aos alunos desta modalidade direção, professores e coordenação técnica receberam representantes da CUFA em pelotas momento em que eles apresentaram as ações desenvolvidas pela central como ferramentas de resgate da auto-estima e protagônismo.


  Segundo o Diretor do turno da noite Eduardo Tillmann é apenas uma questão de começar para o restante da escola aderir as oficinas. “Estou arruando um problema gostoso, que é poder estender as oficinas da Cufa para toda escola” salienta Tillmann.
     A idéia foi sugerida pelo Prof. Fábio Gonçalves que leciona na escola e que por conhecer o trabalho desenvolvido pela Cufa na cidade e entender que vem ao encontro da necessidade da turma, endossou a idéia, uma vez que em pesquisa realizada pelo S.O.E (Serviço de Orientação Escolar) as alunos foram unânimes  na solicitação da vinda da Central pra dentro da escola.

Texto e foto: Edson Mesquita