De acordo com pesquisa do instituto Data Popular, atualmente 56% da população da Região Sul do Brasil se enquadra na classe C e que os jovens são o centro deste diagnóstico. Os dados foram apresentados durante o Meeting de Marketing da Federasul, nesta terça-feira (18), pelo cientista social e coordenador de pesquisa do Data Popular, João Paulo Cunha. O evento, mediado pela coordenadora da Divisão de Marketing da Federasul, Ângela Baldino, contou ainda com a participação do jornalista do Grupo RBS e Coordenador Estadual da Central Única das Favelas (CUFA), Manoel Soares.
Segundo Cunha a cada R$100 gastos na Região Sul, R$43 vem da Classe C e a educação é um dos principais ativos nesta ascensão. Isso porque o maior tempo de escolaridade reflete no aumento da renda e nas perspectivas profissionais. “Hoje, mais de 70% dos jovens entre 15 e 24 anos têm o Ensino Médio completo. É um número muito significativo se comparado com a geração dos seus pais, em que menos de 20% alcançava o mesmo nível de escolaridade”, explica. Além disso, a pesquisa indica que a classe C já é maioria nas universidades da Região Sul com 47%, percentual que se iguala ao número de pessoas das classes A e B juntas.
Por outro lado, Manoel Soares acredita que o sistema educacional atual não está acompanhando as necessidades desta classe, assim como outros setores da sociedade. Para ele, a ascensão da classe C não se trata de um movimento aspiracional como se pensava, é sim de uma transformação social e cultural. “O jovem da classe C não quer ser como o da A e B, ele quer ter os mesmos acessos, mas com uma identidade sua”, argumenta. Por esta razão ele acredita que a melhor maneira do marketing atingir estas classes é sendo feito por pessoas que pertençam a ela. “Não adianta querer inventar uma receita que venda para a classe C, antes é preciso sentir emoções e conhecer os interesse destas pessoas”, destaca.
Fonte: http://www.clesio.net/portal/exibir_noticias.php?id=680&titulo=56-da-popualacao-do-sul-do-brasil-se-enquadra-na-classe-c
Segundo Cunha a cada R$100 gastos na Região Sul, R$43 vem da Classe C e a educação é um dos principais ativos nesta ascensão. Isso porque o maior tempo de escolaridade reflete no aumento da renda e nas perspectivas profissionais. “Hoje, mais de 70% dos jovens entre 15 e 24 anos têm o Ensino Médio completo. É um número muito significativo se comparado com a geração dos seus pais, em que menos de 20% alcançava o mesmo nível de escolaridade”, explica. Além disso, a pesquisa indica que a classe C já é maioria nas universidades da Região Sul com 47%, percentual que se iguala ao número de pessoas das classes A e B juntas.
Por outro lado, Manoel Soares acredita que o sistema educacional atual não está acompanhando as necessidades desta classe, assim como outros setores da sociedade. Para ele, a ascensão da classe C não se trata de um movimento aspiracional como se pensava, é sim de uma transformação social e cultural. “O jovem da classe C não quer ser como o da A e B, ele quer ter os mesmos acessos, mas com uma identidade sua”, argumenta. Por esta razão ele acredita que a melhor maneira do marketing atingir estas classes é sendo feito por pessoas que pertençam a ela. “Não adianta querer inventar uma receita que venda para a classe C, antes é preciso sentir emoções e conhecer os interesse destas pessoas”, destaca.
Fonte: http://www.clesio.net/portal/exibir_noticias.php?id=680&titulo=56-da-popualacao-do-sul-do-brasil-se-enquadra-na-classe-c
