sexta-feira, 28 de maio de 2010

Atividades Carnavalescas em Pelotas!!!

(comentário a noticia do Diário Popular de 25/05)
 Por: Virginia Borges
           Coord. Cufa Pelotas-RS








Creio que as Entidades que discutem o carnaval não estão muito cientes das decisões que tem para tomar. Lendo a reportagem de hoje (25/05) do DP, me deparei com os possíveis locais do carnaval, e fiquei chocada. É a exclusão definitiva da festa popular do calendário popular (para ser redundante e trágico!).Colocar o carnaval em áreas periféricas da cidade, pode até parecer uma alternativa de potêncialização das regiões, mas sem duvida nenhuma também pode parecer uma forma de exclusão de uma comemoração popular, referênciada como uma das melhores da região (não que eu compartilhe dessa opinião! nem se quer participo da folia).
Me preocupa significativamente o fato de quererem que o carnaval aconteça no Pestano ou na Guabiroba. Se o carnaval já costuma ser apontada como uma festa violênta em área de grande circulação social - como as áreas centrais das cidades, imagina em localidades afastadas? Digo isso com base em outros eventos, nada carnavalescos que já ajudei a organizar, ou mesmo participei e vi o descaso, por exemplo da Brigada Militar, em seder policiamento ao evento em detrimento a outros acontecimentos na cidade, como a Fenadoce (Falo do Corpus Christi, que acontece na mesma época da feira em geral, e que muitas vezes os jovens tão referênciados na manhã seguinte pelo glorioso trabalho, passam dificuldades a noite com os vandalos e motoristas desrespeitosos na madrugada... Isso que é um evento na zona central... mas a Fenadoce, como sempre é a Fenadoce, uma referência na cidade).
Creio que isso seja de interesse coletivo, não pela participação em si da folia de Momo, mas pela repercursão negativa que um carnaval em área afastada pode levar. Ou talvez esse seja mesmo o motivo para tal sandisse, afastar o carnaval das áreas centrais e colocar a responsabilidade de eventuais disturbios cometidos na empolgação da folia, na criminalidade que ronda os nossos bairros periféricos. Lamentável!! Façamos algo... enquanto há tempo!